segunda-feira, 17 de agosto de 2009

UMA ÁRVORE BOA NÃO PRODUZ FRUTOS RUINS...

O Fruto do Espírito no Namoro

Gl 5:22-23; Mt 7:16, 12:33; Gl 5:19-21, 24-25

Atualmente, grande número de pessoas não tem acesso a árvores frutíferas, digo, conhecer pessoalmente, identificar características que distinguem uma espécie entre as demais, época de colher o fruto... Com muita frequência lemos ou ouvimos falar de hibridização, isto é, alterações realizadas a fim de aprimorar características - frutas sem sementes, de tamanho diferente, sabor melhor, etc. Mas apesar de todos os avanços na área da biotecnologia, ainda não conseguiram fazer com que goiabeiras produzam melancias, laranjeiras produzam café, arbustos de pequeno porte gerarem frutas imensas (o que seria muito lucrativo!).

No Novo Testamento, principalmente, usou-se muito a temática de culturas como metáfora para o caráter e a vida espiritual. Nos evangelhos, Jesus faz essa analogia e nos alerta a observar os produtos de uma vida, pois por eles saberemos discernir “o joio do trigo”.

Olhando para Gálatas, observamos a clara distinção entre os produtos apresentados por aqueles que estão sendo transformados, guiados pelo Espírito, e aqueles gerados pela queda do homem (carne). Quando trazemos o Espírito para nossas vidas, à medida que somos transformados, deixamos de apresentar as obras da carne e manifestamos Seu fruto, que nos apresenta o próprio caráter de Deus (cujos “gomos” são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio). E, como essa transformação é genuína, ela ocorre em todas as áreas das nossas vidas (uma árvore boa não produz frutos ruins).

Abaixo estão listadas algumas considerações para análise e reflexão sobre seu relacionamento de acordo com a Bíblia:

•Amor – (I Co 13). Paciente, benigno, não inveja, não vangloria, não ensoberbece, não é inconveniente ou egoísta, não se irrita ou suspeita mal; é contra injustiça e a favor da verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Podemos, então, observar que este “gomo” é capaz de produzir todos os outros, ou seja, através da manifestação do amor em nossas vidas, manifestamos todo o fruto do Espírito. À medida que nos aperfeiçoamos e tornamo-nos capazes de expressar o amor de maneira mais fidedigna ao caráter de Deus, nossos relacionamentos se fortalecem e nada pode destruí-los.

•Gozo e Paz - (II Co 6:10; Jo 14:27). Quando nosso relacionamento está sendo guiado pelo Espírito, é repleto de alegria e paz. Mas esta alegria é diferente daquela que sentimos quando ganhamos um presente ou recebemos boas notícias. A paz e a alegria, independem das circunstâncias. Mesmo que estejamos passando imensas dificuldades, o relacionamento persiste como lugar de alegria e paz. No tocante à paz, é necessário dizer que é imprescindível que ela exista na certeza de que o outro é o melhor de Deus para nós. Ainda que não existam razões para ter paz e gozo, existe a fé em nosso Senhor Jesus Cristo e em Sua Palavra (II Tm 1: 12 b; Rm 8:28)

•Longanimidade – (PV 14:29; 15:18; 16:32). Ser paciente e tolerante faz toda diferença no relacionamento. Quantas brigas e separações seriam evitadas se os envolvidos, ou pelo menos um dos lados apresentassem essa porção do fruto. Somos diferentes um dos outros, mas isso é bom e leva ao crescimento. Todos temos defeitos e dificuldades, mas alguns obstáculos são mais difíceis de serem superados É preciso amar o outro, pois o amor é paciente e sabe esperar. Devemos nos inspirar em Deus, pois Ele é longânimo conosco. Ser impaciente só afasta o outro, pois o medo da rejeição faz ele se fechar, tentando esconder seu “erros”.

•Benignidade e Bondade – (Tt 3:3-6; Ef 5:9). Existe uma diferença entre benignidade e bondade, embora sejam termos bastante parecidos. Benignidade é a disposição em ser bondoso com o próximo. Significa excelência de caráter, pensar bem a respeito das pessoas ,evitando julgá-las ou subjugá-las com nossas exigências demasiadas. Ser benigno significa também ser flexível. Benignidade diz a respeito do caráter; Bondade fala a respeito das ações. Bondade reflete o amor gerado pelo Espírito Santo em nossos corações, pois em nós mesmos não há bondade. Como a fé sem obras é morta (Tg 2:17), devemos manifestá-la através de obras, isto é,
através da bondade. A benignidade e a bondade atraem e comovem os corações, tornando mais fácil a resolução de diferenças no relacionamento.

•Fidelidade – (2 Tm 2:13). Nosso Deus não pode ser infiel, pois não pode negar a si mesmo e fidelidade é uma das características intrínsecas do Seu caráter. Assim, quando somos infiéis, seja com quem for, não estamos manifestando o fruto do Espírito, mas sim as obras da carne; logo, estamos sendo infiéis também com Aquele que enviou Seu Único Filho para morrer em nosso lugar e nos resgatar do império das trevas. Quando um cônjuge trai, um filho desonra ou um amigo é infiel, trai também a Deus, pois escolhe manifestar outro fruto que não o do Seu Espírito.

•Mansidão e Domínio Próprio - (Mt 11:29; PV 16:32; I Co 9:25-27). A mansidão está diretamente relacionada à humildade. Um coração humilde manifestará um caráter manso. Alguém manso é tardio em irar-se, polido, quando necessita repreender alguém o faz sem que este sinta-se humilhado. O domínio Próprio é o mesmo que autocontrole e, apesar de ser algo extremamente difícil de ser conquistado, temos que lutar bravamente para conquistá-lo em diversas áreas (temperamento, sexual, fraquezas) , pois é de imensa importância para nossa saúde espiritual e vida secular. Trazendo para a realidade do relacionamento, podemos imaginar o quanto é complicado quando um ou os dois têm dificuldades em expressar essas duas qualidades do caráter de Deus.

Em contraposição ao fruto do Espírito, Paulo cita as obras da carne: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias e coisas semelhantes a estas.

Assim devemos olhar os frutos que estão sendo produzidos nos nossos relacionamentos. Caso o relacionamento não manifeste todo o fruto, deve-se buscar aperfeiçoá-lo no Espírito. Caso seu namoro apresente as obras da carne, em vez do fruto do Espírito, cuidado, pois ele não é o melhor de Deus para sua vida! E neste caso, pedirei licença para repetir uma frase que me marcou muito: “antes um namoro ou um noivado desfeito a um casamento mal feito!”


Agora responda: que fruto seu namoro tem produzido?


A) Meu namoro já tem produzido o fruto do Espírito.
B) Meu namoro já tem produzido frutos, mas não sei identificá-los.
C) Meu namoro não tem produzido o fruto do Espírito.
D) Nenhuma das respostas anteriores.

Se você marcou qualquer uma das opções, SEU LUGAR É NO BATE-PAPO DOS NAMORADOS QUE ACONTECERÁ NO PRÓXIMO DOMINGO, DIA 23/08 ÀS 16H30, NO SALÃO DOS DIÁCONOS - RUA JUAZEIRO, 29, SÃO CRISTÓVÃO.

VOCÊ NÃO PODE PERDER!!!

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