quinta-feira, 2 de julho de 2009
Sexualidade no namoro
Para começarmos a falar sobre sexualidade, devemos inicialmente entender o significado desta palavra.
Sexualidade:1- O conjunto dos fenômenos da vida sexual. 2- Sexo.
Fenômeno:1- qualquer modificação operada nos corpos pela ação dos agentes físicos ou químicos. 2- tudo que é percebido pelos sentidos ou pela consciência. 3- fato de natureza moral ou social.
Namorar:1- inspirar amor. 2- apaixonar. 3- Cativar
Podemos então comparar esses três significados do fenômeno como o próprio ser humano criado por Deus, corpo, alma e espírito.
O que acontece no corpo, mãos suadas, coração acelerado, nada mais é do que sintomas físicos de reações químicas acontecendo, liberação de serotonina, endorfina e adrenalina. O que é percebido pela nossa consciência, ou os sentidos além dos sintomas corporais, são o “frio” na barriga, o bem estar de estar com quem nos atrai seja da forma que for. E como a nossa alma, nossas emoções, essas não se convertem, mas são passíveis de educação e controle. E a natureza moral ou social pode ser comparada ao nosso espírito, que com a leitura da Bíblia, o ouvir e o praticar são transformados mediante a ação do Espírito Santo.
Não é pecado sentir-se atraído pelo seu(ua) namorado(a). Pecado é dar vazão aos sentimentos e reações do corpo. Tudo o que Deus fez para usufruto do Homem é bom, mas deve ser desfrutado no tempo para o qual Deus o preparou. O sexo é bom e agradável, mas só deve ser desfrutado dentro do casamento. Não estamos dizendo que você não deve sentir nada como um objeto inanimado, mas que você deve ser mais forte, controlar seus impulsos e não deixar que eles o controlem. “O Senhor lhe guiará constantemente; satisfará os seus desejos” Isaías 58:11. Seu casal de conselheiros pode ajudá-lo se essa for uma dificuldade no seu relacionamento. Eles podem orientá-lo(a) e orar com você. “O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos.” Provérbios 12:15. Não pense que você pode ser forte o suficiente dando oportunidades ao pecado.
Não ande sozinho com seu(sua) namorado(a). Procure outros casais, faça amizades, pois, namoro é um tempo especial no qual vamos conhecer aquela pessoa com quem pretendemos nos casar e formar uma família. É tempo de amizade, companheirismo e muita conversa! É nesse momento que devemos descobrir os gostos, as afinidades, os sonhos, as diferenças, para que possamos conhecer mais e melhor essa pessoa que escolhemos nos relacionar, e se descobrirmos que não é essa a pessoa, terminar o namoro. É muito menos doloroso terminar um namoro em que não houve intimidade sexual.
A intimidade sexual não é somente a relação sexual em si. Pode ser um jeito de tocar, de falar, de abraçar, de sugerir... Hoje em dia o período de namoro como deve ser, quase não existe mais. Quando uma pessoa fala que está namorando parece mais que ela vive um casamento informal do que propriamente um namoro. Toda essa intimidade é muito boa, saudável e não é pecado, desde que vivida no tempo para o qual Deus o projetou, o casamento.
Namoro é tempo de conhecer a família do seu(sua) namorado(a), ouvi-lo(a), falar o que sente e o que pensa. É tempo de santidade. Um namoro que não te afaste de Deus. E o que nos afasta de Deus é o pecado. Não dê lugar à defraudação em seu relacionamento. Defraudar significa “privar dolosamente. Lesar. Iludir.” Ou seja, suscitar um desejo que você não pode realizar. Não no namoro. Inclua Jesus em seu namoro, ore com seu(sua) namorado(a), leia a Bíblia juntos, conheçam outros casais, não andem sozinhos. “De todo meu coração tenho te buscado; Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti”. Salmos 119: 10 e 11. E precisando ou não de ajuda, não hesite em procurá-la. “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem sucedidos quando há muitos conselheiros.” Provérbios 15:22. “Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.” Hebreus 4:12
Referências: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa/ Bíblia Sagrada. Edição comparativa.
:: Por Alexandre e Danielle Miranda Fortes
alexandre.oforte@ig.com.br
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