segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O QUE LEVAMOS DE NOSSA FAMÍLIA PARA O NAMORO?

Quando começamos um namoro tudo são flores e mil maravilhas, parece que nosso parceiro é desprovido de defeitos, é perfeito. A medida que avançamos em nossa convivência a realidade vai de forma implacável se impondo na relação. É nesse momento que começamos a refletir sobre o fato de que somos pessoas diferentes constituídas de qualidades e defeitos e que precisamos lidar com todas essas facetas a fim de ter um namoro legal.

Uma forma de termos uma boa idéia de quem é o nosso namorado ou nossa namorada é a partir de sua própria família. É muito comum absorvermos muito das práticas de nossa família, é o que o Pr. Ciro e a Pra. Iara chamam de “Herança familiar” em seu livro “Edificando um novo Lar”. Existem vários tipos de “heranças” que levamos dessa intensa vivência que temos em nossa casa para o namoro. O casal precisa identifica-la e saber administra-la se não terá muitos problemas no namoro e futuramente no casamento.

Precisamos analisar aspectos genéticos, emocionais, espirituais e culturais que aquela família possui para não sermos surpreendido com atitudes daquela pessoa que não esperávamos.

O aspecto genético é todo gene que carregamos de nossos pais e antepassados que nos dão caracterísitcas de cor, formato do rosto, tipo de cabelo e olhos. O que pode complicar nesse caso é uma doença hereditária por exemplo, esse tipo de situação deve ser bem esclarecido para evitar imprevistos depois.

A emoção pode ser intrínseca (personlidade prórpria) ou extrínseca (traumas de infância ou adolescência) no primeiro caso sugiro a série de estudos que há no blog sobre temperamentos e no segundo caso busque ajuda com seu casal amigo do ministério ou na clínica da alma.

O aspecto espiritual é muito importante, ele é pessoal, mas a família pode influenciar muito no nosso padrão de espiritualidade. Se a família não é crente e seu namorado ou namorada se converteu depois de jovem é possível que haja situações em seu espírito que precisem de investimento. Também não deixe de buscar ajuda em relação a isso no casal amigo do ministério ou, se for um caso mais sério, no ministério Rhema de nossa igreja.

Finalmente diferentes formações culturais dadas pelas famílias podem gerar conflitos na relação. Uma boa conversa e paciência são essenciais para que isso não se torne um drama.

Finalmente, precisamos aprender a aceitar nosso namorado ou namorada do que jeito que ele é saber que só o Espírito Santo pode mudar as pessoas.

“Se possível,no que depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18)
“Um ajudou ao outro , e ao seu companheiro disse: Sê forte .” (Is 41:6)

Por: Pr. Richarde Guera.
richarde.guerra@lagoinha.com

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